Quem nasceu na década de 90 pode sacar R$ 2.000 seguindo esta lei

Uma lei sancionada nos anos 90 pelo presidente da época tem sido identificada como um fator determinante para muitos indivíduos que buscam uma fonte extra de renda mensal de até R$ 2.000. Esta legislação viabilizou a implementação dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), oferecendo uma oportunidade de investimento em dívidas corporativas que são cedidas a terceiros.

Os FIDCs funcionam de forma direta: os investidores compram cotas dos fundos e, conforme as empresas saldam suas dívidas, os investidores recebem uma parte desses pagamentos, proporcionando uma fonte de renda passiva.

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A Lei dos FIDCs

Esse tipo de investimento é notável por não demandar qualquer esforço adicional por parte do investidor após o investimento inicial. Em outras palavras, uma vez que o investimento é realizado, o retorno financeiro acontece sem a necessidade de uma atividade contínua.

No ano passado, houve um aumento significativo de 84,4% nas emissões de FIDCs. De acordo com os dados publicados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Boletim Econômico referente ao quarto trimestre de 2023, o montante total das emissões atingiu R$ 74,4 bilhões, em contraste com os R$ 40,5 bilhões registrados em 2022.

Valor mínimo

Os critérios mínimos para investir em um FIDC podem variar, dependendo das particularidades do fundo em questão e da instituição financeira que o administra. Em geral, esses fundos são acessíveis tanto para investidores individuais quanto institucionais. Entretanto, é frequente encontrar fundos que estabelecem um montante mínimo inicial, geralmente situando-se entre R$ 1.000 e R$ 25.000.

Investidores com maior experiência ou institucionais podem encontrar fundos que demandam investimentos iniciais ainda mais significativos. É essencial buscar informações diretamente nas plataformas de investimento ou nos bancos que oferecem esses produtos para obter informações precisas sobre os requisitos mínimos de investimento em cada situação específica.

Riscos

Os FIDCs não estão isentos de riscos. Entre os principais riscos associados a esses fundos, destacam-se:

  • Risco de crédito: Refere-se à possibilidade de inadimplência das empresas cujas dívidas estão no portfólio do fundo. A falha dessas empresas em cumprir suas obrigações financeiras pode diminuir o valor das cotas do fundo, impactando negativamente o retorno do investimento.
  • Risco de liquidez: Relaciona-se à capacidade do fundo de converter os direitos creditórios em dinheiro rapidamente, especialmente em períodos de crise econômica. Esse risco pode ser influenciado pela saúde financeira das empresas devedoras e pelas condições gerais do mercado.
  • Risco de mercado: Está sujeito a mudanças nas condições econômicas que podem afetar o desempenho geral dos investimentos em direitos creditórios. Por exemplo, as flutuações nas taxas de juros podem impactar significativamente os retornos dos FIDCs, especialmente aqueles mais sensíveis a essas mudanças
1 comentário
  1. Avatar de Wenceslau Burghi Neto
    Wenceslau Burghi Neto Diz

    Mais informações.

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