Saque do FGTS confirmado para vítimas das enchentes no RS; solicite agora
Os residentes do estado do Rio Grande do Sul terão a oportunidade de acessar até R$ 6.220 de seus saldos no FGTS devido ao decreto estadual de calamidade pública, que foi reconhecido pelo governo federal. Esse valor será disponibilizado mesmo para aqueles com saldos menores, permitindo zerar o saldo existente.
Para solicitar o saque por calamidade do FGTS no Rio Grande do Sul, é necessário atender a certos critérios. Primeiramente, o trabalhador deve possuir saldo disponível no FGTS, mesmo que seja em contas inativas. Além disso, é preciso residir em uma cidade que tenha sido afetada pelo reconhecimento de calamidade pública. Por fim, não pode ter realizado um saque por esse motivo nos últimos 12 meses.
Saque do FGTS
Os trabalhadores aguardarão o reconhecimento oficial da situação de calamidade pela Caixa Econômica Federal, o que será rápido dada a gravidade da catástrofe natural enfrentada pelo Rio Grande do Sul. Após o reconhecimento, é possível solicitar o saque por calamidade do FGTS diretamente pelo aplicativo da seguinte maneira:
- Faça login no aplicativo do FGTS;
- Selecione a opção “Saque digital”;
- Escolha a modalidade “Saque por calamidade”;
- Preencha os dados solicitados e envie um comprovante de endereço;
- O valor será creditado na conta corrente cadastrada no aplicativo em até 5 dias úteis.
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Outras medidas voltadas para as vitimas
Na noite de segunda-feira (6), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que as famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul terão à disposição uma linha de crédito exclusiva destinada à reconstrução de suas moradias.
Essa ação está inserida em um conjunto de medidas que abrangem repasses financeiros ao governo gaúcho e às prefeituras das regiões afetadas pelo evento climático extremo. Haddad também mencionou que o governo está concluindo os detalhes dessa linha de crédito e analisando a viabilidade de os bancos oficiais administrarem esse benefício.
Adicionalmente, essa linha de crédito complementa outras iniciativas voltadas para auxiliar as famílias afetadas pelo desastre, como a postergação por três meses do pagamento de impostos federais para indivíduos e empresas, incluindo o Imposto de Renda, em 336 municípios do Rio Grande do Sul em situação de calamidade pública. Para micro e pequenas empresas, assim como microempreendedores individuais, o prazo de pagamento foi estendido por um mês.
Decreto oficial
Uma edição adicional do Diário Oficial (DOE) deste domingo (5/5) trouxe o Decreto 57.600, reiterando o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul. Os eventos meteorológicos mencionados são caracterizados como desastres de Nível III, dada a extensão dos danos e prejuízos causados.
Segundo o decreto, os obstáculos enfrentados pelos municípios do Estado devido a esses eventos meteorológicos resultaram em perdas humanas, danos materiais e ambientais consideráveis, que incluíram a destruição de residências, vias de acesso e infraestrutura. Adicionalmente, houve impactos significativos no funcionamento das instituições públicas locais e regionais, bem como na interdição de vias públicas.
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