Saque da correção do FGTS pode chegar a até R$ 12 mil; veja quem poderá sacar
Uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) promete alterar substancialmente o cálculo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Esta mudança não só assegura rendimentos maiores, mas também eleva consideravelmente a proteção contra as oscilações inflacionárias.
Antes da reformulação sugerida pelo STF, o Fundo era atualizado por uma fórmula que, comparativamente, resultava em benefícios menores para os correntistas. Não é surpresa que a novidade tenha sido bem recebida, já que a expectativa é de que os rendimentos do FGTS possam superar os R$ 12 mil em determinadas configurações de saldo.
Quais são as mudanças na fórmula de cálculo do FGTS?
O ajuste realizado pelo STF no cálculo do FGTS significa que o índice utilizado para atualizar os saldos do fundo passará a ser o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a taxa de inflação do país.
A substituição promete alinhar os rendimentos do FGTS com outros tipos de investimentos e oferecer uma guarda a mais contra a inflação.
Como essa nova fórmula afeta seu bolso?
Imaginemos um exemplo prático: suponha que você tenha R$ 10 mil aplicados no Fundo. Com o antigo cálculo, em cinco anos, esse montante resultaria em aproximadamente R$ 12.182. Já com a nova fórmula ajustada pelo IPCA, o mesmo período veria seu investimento crescer para até R$ 14.516,95.
Benefícios secundários da nova regulação do FGTS
Além de beneficiar diretamente os trabalhadores, a renovação na base de cálculo do FGTS tem potencial para impactar positivamente outros setores. Empreendimentos imobiliários e consórcios, frequentemente utilizadores do fundo para facilitar aquisições, tendem a encontrar um ambiente mais fértil para seu crescimento.
Com mais dinheiro em jogo, o incentivo para usar o FGTS como forma de pagamento na aquisição de imóveis aumenta, impulsionando todo o mercado.
O aumento nesse rendimento pode também fomentar uma maior circulação de recursos na economia. Como consequência, maior consumo, maior empregabilidade e, não menos importante, aumento na arrecadação de impostos, dando ao governo mais capacidade para investir em infraestrutura e serviços públicos.
Esses são apenas alguns dos aspectos positivos que essa mudança trará, mas é fundamental observar de perto para assegurar que os ajustes cumpram sua promessa sem inflacionar excessivamente a economia.