Às vésperas das tão aguardadas provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), popularmente conhecido como o “Enem dos Concursos”, os candidatos encontram-se em uma última jornada de preparação.
Nesses momentos finais, é importante que os candidatos adotem estratégias de estudo direcionadas e focadas na revisão dos conteúdos já abordados. Como enfatiza o especialista em aprendizagem e professor do Gran Cursos, Eduardo Cambuy, este não é o momento para se aventurar em novos temas, mas sim para consolidar e reforçar os conhecimentos adquiridos ao longo da preparação.
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Fique por dentro
Para os candidatos iniciantes que já obtiveram o edital, Cambuy sugere a implementação de ciclos de estudo e revisão. Contudo, caso esse método não se aplique, é recomendável direcionar os esforços para assuntos recorrentes em concursos públicos, como diversidade e políticas sociais, que são temáticas frequentemente presentes no CPNU.
Os candidatos intermediários, por sua vez, são orientados a concentrar-se em materiais resumidos, como aulas e a dedicar-se à resolução de exercícios e revisão, a fim de reforçar os pontos-chave e aprofundar o entendimento das matérias.
Já os candidatos mais experientes devem priorizar a revisão intensiva dos conteúdos, visando à consolidação do conhecimento e à prática extensiva de questões, a fim de familiarizar-se com o formato e a dinâmica da prova.
É fundamental que todos os candidatos atentem para não se dispersarem com novos assuntos nas últimas semanas que antecedem o concurso. Revisar e consolidar o conhecimento já adquirido é mais vantajoso do que arriscar-se a assimilar conteúdos novos, o que pode resultar em uma diluição dos esforços e comprometer o desempenho na prova.
Além disso, é essencial que os candidatos priorizem as questões de maior peso relativo para a vaga desejada, concentrando seus esforços na resolução desses itens estratégicos que podem contribuir significativamente para a pontuação final.
Dicas valiosas sobre as possíveis abordagens que poderão ser adotadas
Baseado em referências recentes, como a prova do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), espera-se que a redação tenha um caráter mais teórico e conceitual, evitando uma abordagem puramente decorativa.
Para os candidatos de nível superior, a redação será uma questão discursiva baseada nos conhecimentos específicos do candidato, enquanto os de nível médio deverão lidar com temas atuais e relevantes, aplicáveis ao conteúdo do concurso.
Diante dessa expectativa, é fundamental que os candidatos desenvolvam suas habilidades argumentativas e críticas, preparando-se para uma possível dissertação argumentativa. Além disso, a organização do tempo de prova é um aspecto fundamental, especialmente considerando que a redação muitas vezes é deixada para o final, podendo comprometer o desempenho nas demais questões da tarde.