Lista reúne investimentos com rendimento de 12% ao ano: confira

Os investidores costumam definir objetivos de rentabilidade para suas carteiras em diferentes intervalos de tempo, seja mensalmente ou anualmente. Por exemplo, uma meta típica é obter um retorno de 12% ao ano, o que equivale aproximadamente a 1% ao mês.

Contudo, diante da diminuição da taxa Selic nos últimos meses, baixando de 13,75% para 11,25% ao ano, surge a incerteza sobre a viabilidade de alcançar essa rentabilidade. Especialistas asseguram que sim, porém pode ser preciso adotar uma postura mais arriscada do que anteriormente.

Investimentos

Cauê Mançanares, CEO da Investo, explica que existem alternativas de investimento que proporcionam uma rentabilidade de 12% ao ano ou superior, porém, apresentam um nível de risco mais elevado se comparadas aos investimentos de renda fixa.

Atualmente, os títulos do Tesouro Direto não proporcionam retornos que atinjam essa rentabilidade. Um exemplo é o Tesouro Selic, que segue a taxa básica de juros de 11,25%, mas também enfrenta expectativas de redução.

Existem ainda opções na renda fixa que englobam produtos de crédito privado, os quais apresentam um nível ligeiramente maior de risco. Já na renda variável, há produtos, moedas e fundos que obtiveram retornos acima de 12% nos últimos anos. No entanto, é importante ressaltar que o desempenho passado não assegura ganhos futuros.

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Lista com rendimentos de 12%

  • Certificados de Depósito Bancário (CDBs) oferecendo 108% ou mais do CDI ao ano podem superar uma rentabilidade bruta de 12%, considerando a taxa Selic atual de 11,25%.
  • Títulos prefixados também podem oferecer um rendimento de 12% ao ano ou mais.
  • Um rendimento mais alto em CDB geralmente implica em um maior risco ou um prazo mais longo.
  • O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) garante a proteção do investimento em CDBs de até R$ 250 mil por CPF por instituição financeira, até o limite de R$ 1 milhão.
  • Títulos de dívida corporativa, como Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e debêntures, são alternativas na renda fixa que podem oferecer taxas acima de 12%.
  • Esses investimentos estão sujeitos ao risco associado à capacidade de pagamento da empresa emissora.
  • Empresas menores ou com menor rating de crédito geralmente oferecem taxas mais altas.
  • Também é possível encontrar emissões de grandes empresas com rendimentos de até 2% ou 3% acima do CDI, ou seja, entre 13% e 14% ao ano.
  • CRAs, CRIs e debêntures incentivadas são isentos de Imposto de Renda, mas não contam com a proteção do FGC.

Renda fixa x renda variável

Na renda variável, ao contrário da renda fixa, a rentabilidade não é fixada antecipadamente. Ela varia de acordo com o desempenho do ativo, como ações de empresas ou índices. Por exemplo, o Ibovespa registrou um aumento de 24% em um ano, o que representa o dobro da meta de retorno de muitos investidores.

Contudo, é fundamental ressaltar que o desempenho passado não assegura retornos futuros. Isso também se aplica ao bitcoin, que registrou um aumento de 232% nos últimos 12 meses. No entanto, o bitcoin é notório por suas flutuações, e não há garantia de que essa performance se repetirá nos próximos 12 meses.

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