Greve no metrô de SP: saiba tudo sobre a paralisação desta semana
Diante de uma proposta insatisfatória de reajuste salarial pelo Metrô, os metroviários prometem paralisar suas atividades na próxima quarta-feira (22). A decisão sobre a greve será tomada em uma assembleia que ocorrerá na terça-feira (21).
O que motivou o anúncio da greve dos metroviários?
Os trabalhadores do Metrô rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 2,77%, número que apenas cobre a inflação medida pelo IPC-Fipe. As exigências dos metroviários incluem um aumento salarial real, ajustes nos valores de vale refeição e alimentação, além da recontratação de empregados dispensados na última greve e a realização de novos concursos públicos para preenchimento de vagas.
Qual a situação atual das negociações entre os metroviários e o Metrô?
Apesar de promessas anteriores, uma nova proposta ainda não foi apresentada pelo Metrô. Representantes da empresa informaram que somente poderiam avançar com um novo plano em 5 de junho, levantando preocupações e descontentamento entre os trabalhadores, que destacam a falta de avanços após cinco rodadas de negociações.
Segundo uma nota do sindicato, os metroviários se sentem desrespeitados, principalmente devido à falta de respostas adequadas às suas reivindicações dentro do prazo estipulado.
Impacto potencial da greve para a população
Caso a paralisação seja aprovada, ela afetará as linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata. É importante destacar que as linhas 4-amarela e 5-lilás, operadas pelo setor privado, não serão impactadas pela greve.
Atividades complementares e mobilização
Na próxima segunda-feira (20), haverá um ato organizado na praça da Sé, no centro da capital paulista, para discutir e mobilizar suporte às demandas dos metroviários. A comunidade espera que o Metrô possa apresentar uma proposta satisfatória antes da data marcada para a greve, de modo a evitar transtornos significativos para o trânsito e rotina da cidade de São Paulo.