É o fim de uma era para as transferências bancárias no Brasil. Hoje, 29, marca o último dia para realizar transações via DOC e TED, dois métodos tradicionais que acompanharam os brasileiros por décadas.
Mas, o que isso significa para o seu dia a dia bancário? Vamos mergulhar nesse assunto e descobrir. Confira mais detalhes sobre o fim desses serviços bancários tradicionais no Extrato Social.
Adeus, DOC e TED
Durante mais de 40 anos, o DOC (Documento de Ordem de Crédito) facilitou a vida de muitos brasileiros, permitindo a transferência de valores entre diferentes instituições financeiras.
Contudo, a sua popularidade tem decaído, principalmente com a chegada do Pix, que oferece um serviço mais rápido, gratuito e eficiente.
Não apenas o DOC, mas também a Transferência Especial de Crédito (TEC), utilizada principalmente por empresas para o pagamento de benefícios a funcionários, dirá adeus.
O Banco Central confirmou que ambos os serviços serão descontinuados definitivamente, após anos de serviço leal ao sistema financeiro brasileiro.
A Ascensão do Pix
O Pix chegou trazendo uma revolução nas transferências bancárias, com a promessa de ser um serviço instantâneo e sem custos na maioria dos casos. Com essa nova tecnologia, o uso de DOC e TED foi diminuindo gradativamente.
Dados do Banco Central mostram que, no primeiro semestre de 2023, as transações via DOC representaram apenas 0,05% do total de transferências realizadas.
Instituições Financeiras se Adaptam
Bancos como Itaú, Santander e Banco do Brasil já se anteciparam, encerrando o serviço de DOC antes mesmo do prazo final.
Enquanto isso, outros, como Bradesco e Caixa Econômica Federal, optaram por seguir o cronograma estabelecido pela Febraban.
Bancos digitais, como C6 Bank e Original, nunca ofereceram o serviço de DOC, limitando-se a receber transferências nesse formato.
O Futuro das Transferências Bancárias
Com o fim do DOC e TED, o Pix se estabelece como o principal meio de transferência bancária no Brasil, destacando-se pela sua eficiência e custo-benefício.
A Febraban vê essa mudança como uma evolução natural do sistema financeiro, visando melhorar a conveniência e reduzir os custos para os clientes.