Cotação do Bitcoin: cripto pode alcançar US$ 200 mil, segundo analista

O recente feito alcançado pelo Bitcoin (BTC) ao atingir os US$ 60 mil tem provocado discussões acaloradas sobre seu potencial de valorização. Há uma série de perguntas sobre até onde essa criptomoeda pode chegar, e as previsões são variadas e otimistas.

Peter Brandt, um investidor dos Estados Unidos, figura entre os entusiastas, prevendo que o BTC pode alcançar a impressionante marca de US$ 200 mil. Isso implicaria em um aumento de 223% em relação ao preço atual. Suas estimativas indicam que o Bitcoin ainda possui considerável margem para expansão, triplicando seu valor atual.

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Fatores impactantes para o Bitcoin

As previsões são sustentadas por três elementos fundamentais, como ressaltado pela Empiricus, uma das principais instituições de análise financeira do Brasil. Em primeiro lugar, o próximo halving do Bitcoin, agendado para 2024, historicamente tem estimulado os preços da moeda devido à diminuição na oferta.

Adicionalmente, a próxima redução das taxas de juros nos Estados Unidos provavelmente aumentará o interesse por ativos de maior risco, como as criptomoedas, o que poderá gerar um impulso adicional em seus preços. Por último, o lançamento do ETF de Bitcoin pela BlackRock simplifica o investimento direto na moeda digital, ampliando sua demanda e, por conseguinte, seu valor.

Carteira diversificada

Apesar de o Bitcoin oferecer potenciais ganhos significativos, há muitos especialistas que recomendam diversificar a carteira de criptomoedas para otimizar os retornos. Valter Rebelo, um proeminente especialista em criptomoedas da Empiricus Research, destaca a relevância de considerar além do Bitcoin.

Sua sugestão é estar atento a uma criptomoeda em particular, que seja acessível e vinculada a um setor em expansão, capaz de multiplicar o investimento até cem vezes. Essas projeções refletem a dinâmica do mercado de criptomoedas, no qual a valorização do Bitcoin costuma impulsionar o crescimento de outras criptomoedas de menor porte.

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Ganho de capital advindo de criptomoedas também deve ser declarado no Imposto de Renda, há uma alíquota diferente para cada ganho (Foto: reprodução/Leoa)

A pratica do halving

O halving é uma prática que envolve a redução pela metade da quantidade de bitcoins concedidos aos mineradores como recompensa por validar novos blocos na rede. Essa ação resulta em uma diminuição na oferta da criptomoeda, o que, ao longo da história, tem impulsionado uma elevação nos preços.

Um estudo recente realizado por analistas da CoinLedger investigou os três halvings mais recentes do Bitcoin e como influenciaram os preços da moeda digital ao longo do tempo, com o objetivo de identificar tendências para o atual ciclo de alta do BTC. A pesquisa segmentou o período pós-halving em três momentos distintos: três, seis e doze meses.

Três meses após o halving

  • Halving de 2016: O preço do Bitcoin subiu de US$ 650 para US$ 722, um aumento de 10,99%.
  • Halving de 2020: O preço aumentou de US$ 8.572 para US$ 11.393 em três meses, representando um crescimento de 32,91%.
  • Média dos eventos: Aumento médio de aproximadamente 21,95%, sugerindo um possível preço de US$ 84.145 em 2024.

Seis meses após o halving

  • Halving de 2016: O preço subiu para US$ 986, um aumento de 51,57%.
  • Halving de 2020: O preço atingiu US$ 15.702 após seis meses, representando um crescimento de 83,17%.
  • Média dos eventos: Aumento médio de aproximadamente 67,73%, sugerindo um possível preço de até US$ 115.733.

Doze meses após o halving

  • Halving de 2016: O preço após um ano foi de US$ 2.502, um aumento de 284%.
  • Halving de 2020: O preço do Bitcoin era de US$ 56.764 após doze meses, um aumento de 562% em relação ao preço anterior ao halving de US$ 8.572.
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