Na última terça-feira, 21 de maio, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou um reajuste na conta de luz, afetando diretamente a vida de milhões de brasileiros. O aumento de 6,70% na tarifa de energia elétrica está gerando preocupações e discussões sobre os impactos econômicos e sociais dessa decisão.
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A Aneel aprovou um aumento de 6,70% na conta de luz, válido especificamente para consumidores residenciais. Este reajuste não abrange todo o país, mas estima-se que cerca de 7,8 milhões de brasileiros serão afetados por essa medida.
O aumento da tarifa entrará em vigor a partir do dia 28 de maio. No entanto, os consumidores começarão a sentir esse reajuste apenas a partir das faturas de junho, com vencimento em julho de 2024.
Cenário em Minas Gerais
Um exemplo interessante é o caso da Cemig, concessionária responsável pela distribuição de energia em Minas Gerais. Embora o reajuste seja considerável, a empresa afirma que está abaixo da inflação acumulada nos últimos 12 meses.
Enquanto a Cemig aumentou suas tarifas em 27% no último ano, a inflação medida pelo IPCA nesse período foi de 32%.
Distribuição do valor da tarifa
A Cemig fornece uma visão detalhada de como os valores das tarifas de energia elétrica são distribuídos. Apenas 25,8% do valor total da tarifa vai para a empresa, enquanto o restante é destinado a uma variedade de custos e encargos setoriais.
Dentre esses encargos, destacam-se os destinados à cobertura de encargos setoriais (16,7%), tributos (20,9%), energia comprada (26,7%), encargos de transmissão (9,4%), e receitas irrecuperáveis (0,5%).