Confira a lista de RGs confirmados para o próximo Bolsa Família de junho
Diante da emergência e da situação calamitosa em diversas localidades, o governo federal, através do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS), instituiu um suplemento salarial, beneficiando 21.681 famílias adicionais. Com um aporte financeiro de R$ 15,6 milhões, essa iniciativa busca oferecer suporte para que essas famílias iniciem o processo de reconstrução de suas vidas após enfrentarem perdas significativas.
O ministro Wellington Dias enfatizou a relevância dessa medida, assegurando que não poupariam esforços para garantir os recursos indispensáveis para restaurar o que foi perdido. Ele mencionou que cada família receberia, em média, R$ 720. Essa ação excepcional de pagamento foi conduzida para auxiliar as famílias no Rio Grande do Sul afetadas por desastres recentes.
Assistência do Bolsa Família
No dia 17 de maio, o Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS) concluiu o pagamento do Bolsa Família para todas as 619.741 famílias beneficiárias no Rio Grande do Sul, abrangendo também os 18 mil domicílios cujos benefícios foram desbloqueados no período. Esse desembolso totalizou um investimento de R$ 416,92 milhões.
Eliane Aquino, secretária nacional de Renda de Cidadania, detalhou as iniciativas extraordinárias implementadas pelo MDS em localidades sob emergência ou calamidade pública. Essas ações englobam a consolidação do cronograma de pagamentos e a permissão de retiradas sem cartão, mediante a emissão da Declaração Especial de Pagamento (DEP) pelas autoridades municipais.
Veja também: Bolsa Família de junho antecipado: governo divulga quem recebe
Veja também: Fim da linha: Bolsa Família divulga CPFs bloqueados em junho; veja a lista
Para além da assistência financeira imediata, a adição ao Cadastro Único possibilita que essas famílias tenham acesso a uma variedade de outros programas sociais, como Auxílio Gás, Farmácia Popular e Minha Casa, Minha Vida. Essa combinação de benefícios busca estabelecer uma rede de suporte mais abrangente e eficiente para as famílias em condições de vulnerabilidade social.
Continuidade por meses
Para que uma cidade possa aproveitar as medidas especiais, é necessário que o gestor municipal encaminhe um decreto de emergência ou calamidade, que seja validado pelo estado ou governo federal, ao MDS. Caso a situação de emergência persista por mais de dois meses, o município tem a possibilidade de solicitar a prorrogação da unificação do calendário por mais dois meses, mediante o mesmo processo inicial.
Adicionalmente, os prazos para atualização cadastral e revisão de benefícios do Bolsa Família, destinados às famílias sob averiguação e revisão cadastral, foram estendidos. No estado do Rio Grande do Sul, todas essas medidas foram adiadas até dezembro de 2024.