Com a atualização do Cadastro Único se tornando cada vez mais essencial para garantir a continuidade dos benefícios sociais, muitas famílias estão enfrentando sérios riscos financeiros devido a erros simples em aplicativos governamentais.
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O Programa Bolsa Família (PBF) e a Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) estão entre os benefícios mais afetados, e a falta de atualização pode resultar na exclusão dessas famílias desses programas essenciais.
Além de perderem os benefícios do PBF e da TSEE, as famílias correm o risco de serem excluídas do cadastro, o que as impede de acessar não apenas os benefícios atuais, mas também novos programas sociais. A punição é dupla, afetando não só o presente, mas também o futuro dessas famílias.
Processo de regularização
Para evitar a exclusão e a perda de benefícios, existem maneiras de regularizar o cadastro. A correção de inconsistências é uma delas, sendo possível através de novos cruzamentos de dados que automaticamente atualizam o cadastro.
Transferir ou excluir membros da família que causaram as divergências também é uma opção viável. No entanto, se a atualização manual for necessária, é essencial seguir os procedimentos indicados pela gestão municipal para garantir a continuidade dos benefícios.
Reversão de cancelamento
Mesmo que os benefícios sejam cancelados devido à falta de atualização, há esperança. As famílias têm a oportunidade de reverter o cancelamento em até 180 dias, desde que cumpram as condições estabelecidas e regularizem seu cadastro.
A gestão municipal desempenha um papel fundamental nesse processo, comandando a reversão no Sistema de Benefícios ao Cidadão (SIBEC). No entanto, é importante ressaltar que a solicitação de reversão deve ocorrer antes da atualização adequada para evitar novos cancelamentos.
Limite de tempo para reversão
Após o período de 180 dias, as famílias perdem a oportunidade de recuperar seus benefícios e devem passar por um novo processo de habilitação para retornar ao programa. A atualização regular do cadastro é, portanto, a chave para evitar a perda de benefícios e garantir a estabilidade financeira.
A não realização da atualização pode resultar na perda de até R$ 750 em benefícios, incluindo o Bolsa Família e outros adicionais como o Benefício Primeira Infância. Portanto, é mais do que uma obrigação, é uma garantia para a continuidade do suporte financeiro essencial para muitas famílias brasileiras.