Azeite de Oliva é o mais consumido na Semana Santa: veja seus benefícios
Ao discutir sobre os hábitos alimentares durante a Semana Santa, é frequente associar o chocolate como o protagonista, contudo, há outro elemento que também possui um papel relevante durante as festividades pascais: o azeite.
Durante o período festivo religioso, em cozinhas de residências em todo o mundo, são preparadas diversas iguarias, especialmente à base de frutos do mar, dentre outras receitas sofisticadas, muitas das quais são enriquecidas com o sabor característico do azeite de oliva. Apesar de ser um ingrediente comum em lares brasileiros, há uma vastidão de informações a serem descobertas sobre esse produto.
Tipos de azeite
Para entender esses benefícios, é essencial familiarizar-se com as distintas variedades de azeite disponíveis. O azeite extra virgem é amplamente reconhecido como a opção mais saudável, dada a sua riqueza em gorduras poli-insaturadas, minerais e vitaminas, seguido pelo azeite virgem.
Conforme explicado por Helena Pan Rugeri, auditora agropecuária e coordenadora-geral da Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura e Pecuária, as variedades de azeite divergem em termos de aroma, sabor, vantagens e outras propriedades, devido às suas distintas composições químicas e sensoriais.
Benefícios
Quanto aos seus atributos positivos, o azeite de oliva, apelidado de “ouro líquido” pelos povos do Mediterrâneo, é abundante em gorduras monoinsaturadas, ômega 9, vitaminas, minerais, antioxidantes e apresenta propriedades anti-inflamatórias.
Além disso, contribui para a prevenção de doenças cardiovasculares e a redução dos níveis de colesterol. Ao ser utilizado no preparo de pratos como bacalhau, diversos tipos de peixe, saladas ou receitas familiares tradicionais, é essencial observar algumas orientações específicas.
Recomenda-se consultar o site do Ministério da Agricultura e Pecuária para identificar as marcas que estão sujeitas a determinações de recolhimento, devido aos potenciais riscos para os consumidores. Além disso, é importante estar atento ao preço, já que é pouco provável encontrar azeite extra virgem vendido a valores substancialmente abaixo da média.
História
Nos tempos que precederam Jesus Cristo, há registros históricos que indicam o uso inicial do azeite de oliva. Nessa época, povos mediterrâneos, como os romanos, gregos e fenícios, estavam envolvidos no cultivo de oliveiras e na extração do suco das azeitonas.
Durante a Grécia Antiga, essa tradição ganhou ainda mais destaque e obteve reconhecimento que se mantém até os dias atuais. Além de sua longa existência na história da humanidade, a versatilidade e os benefícios desse componente contribuem para sua crescente popularidade e procura.
Mercado Brasileiro
De acordo com o Conselho Oleícola Internacional, o Brasil ocupa o segundo lugar entre os maiores importadores de azeite do mundo. São os auditores agropecuários que desempenham o papel de autoridades nacionais responsáveis por avaliar a qualidade do azeite disponível para os consumidores brasileiros.
Eles estão envolvidos na fiscalização tanto da importação quanto do mercado interno, além de serem responsáveis pelo registro das empresas produtoras de azeite de oliva. Além disso, realizam análises minuciosas do produto nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária. Caso sejam identificadas irregularidades durante essas análises, medidas podem ser tomadas para evitar a comercialização do produto.