Desde que começou a se envolver mais diretamente com os brasileiros, Elon Musk tem sido uma figura polêmica no cenário nacional. Recentemente, suas interações nas redes sociais têm chamado a atenção, especialmente quando se trata de assuntos políticos e institucionais do Brasil. Seu mais recente alvo foi a Rede Globo, uma das maiores emissoras de televisão do país.
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Em um comentário postado em uma rede social, Musk questionou quanto precisaria pagar para adquirir a TV Globo. Essa provocação foi feita em resposta a um perfil que afirmava que a Globo era o grande problema do Brasil e sugeriu que sua compra poderia “salvar o país”. A resposta de Musk foi acompanhada por um emoji de risada, indicando um tom de brincadeira ou sarcasmo.
Implicações
De acordo com a Constituição brasileira, empresas jornalísticas e de radiodifusão são restritas a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou a pessoas jurídicas constituídas sob as leis nacionais e com sede no país.
A provocação de Musk em relação à Globo ocorreu no contexto de suas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, mais especificamente, ao ministro Alexandre de Moraes. Musk tem se manifestado contra decisões do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que afetam suas empresas, especialmente relacionadas ao bloqueio de contas em sua rede social, anteriormente conhecida como Twitter.
Essas críticas têm sido acompanhadas por declarações, nas quais Musk rotula Moraes como o “ditador do Brasil” e pede por sua responsabilização por supostos crimes. Ele também questiona a legitimidade das decisões judiciais, argumentando que elas vão contra a vontade popular e representam uma forma de censura.
A relação entre Elon Musk e o Brasil ganhou mais destaque com sua presença em uma manifestação liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Bolsonaro elogiou Musk como um “mito da liberdade”, alinhando-se assim com as críticas do empresário ao sistema judiciário brasileiro.
No entanto, as interações de Musk com a política brasileira não se limitam apenas a esses episódios isolados. Sua inclusão em um inquérito sobre milícias digitais, conduzido pelo STF, demonstra que suas atividades e influência nas redes sociais estão sendo monitoradas de perto pelas autoridades brasileiras.
