Após “halving” do Bitcoin, mercado foca em inteligência artificial
Depois do “halving” do bitcoin, que aconteceu na noite de sexta-feira (19) e reduziu pela metade a recompensa dos mineradores da criptomoeda, o mercado de ativos digitais está explorando novas abordagens para atrair investimentos e promover o desenvolvimento. Isso inclui o interesse em protocolos de inteligência artificial (IA) e na conversão de ativos financeiros tradicionais em ativos digitais, um processo conhecido como “tokenização”.
A tão aguardada redução pela metade (halving) das recompensas das criptomoedas em 2024, vista por muitos como um sinal de potencial valorização, finalmente aconteceu às 21h09 (horário de Brasília) da sexta-feira, com a mineração do bloco de número 840 mil.
Mercado do Bitcoin
A cada 210 mil blocos emitidos, o evento planejado, que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, não só corta pela metade a remuneração, incentivando a eficiência dos mineradores, mas também reduz a criação de novas moedas. Essa política monetária anti-inflacionária visa criar escassez e aumentar o valor do bitcoin.
No geral, a expectativa do mercado cripto está direcionada para o início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos, visto como um fator desencadeador para o influxo de capital em ativos de renda variável. O impacto macroeconômico provavelmente terá uma influência mais significativa sobre as criptomoedas do que eventos específicos do setor, como o halving.
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Foco na inteligência artificial
Nos últimos tempos, a inteligência artificial generativa tem ganhado destaque, especialmente com o advento de ferramentas como o ChatGPT. Ela é vista como uma tecnologia promissora que se cruza com soluções no universo das criptomoedas, automatizando a busca por dados e a criação de conteúdo e serviços.
Um dos empreendimentos que está despertando o interesse dos especialistas é o da Render, que lançou o token RNDR. Sua proposta consiste em estabelecer uma rede descentralizada de GPUs (unidades de processamento gráfico) para facilitar a conexão entre aqueles que necessitam de capacidade computacional e aqueles que dispõem desse recurso.
A inteligência artificial é considerada um dos segmentos com maior potencial de valorização no universo das criptomoedas, embora seja desafiador determinar quais projetos prosperarão neste ciclo, dado o grande número de iniciativas lançadas e a baixa taxa de sucesso. A Render é mencionada como uma das escolhas mais robustas nessa esfera.
Adicionalmente, a tokenização de ativos reais desperta o interesse de bancos e investidores institucionais, uma vez que enfrenta diretamente as deficiências e os custos elevados do sistema financeiro existente. A Pendle exemplifica essa abordagem ao oferecer rendimentos em tokens lastreados em ativos tangíveis do mundo real. Apesar de plataformas como a Pendle na área de finanças descentralizadas (DeFi) serem atrativas para investidores, sua presença não assegura sua consolidação como líder do setor.