O Brasil quitou nesta quinta-feira (4), suas dívidas com a Organização das Nações Unidas (ONU) e outros órgãos internacionais, recuperando assim o seu direito a voto. A medida, segundo o governo, fortalece a imagem do país no cenário internacional e reafirma o compromisso com o multilateralismo.
De acordo com o governo, o país pagou “integralmente suas contribuições ao orçamento regular da ONU, no valor aproximado de R$ 289 milhões, e quitou passivos de R$ 1,1 bilhão referentes a missões de paz da ONU”.
Impacto do pagamento das dívidas
Com o pagamento das dívidas, o Brasil assegurou seu direito de voto na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2024, além de reforçar o seu compromisso com a Organização e com a sua atuação internacional.
O direito de voto também foi recuperado em organismos como a Organização Internacional para as Migrações (OIM), a Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO), a Agência Internacional de Energia Atômica (Aifa), a Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) e o Tribunal Penal Internacional (TPI).
Situação das dívidas do Brasil
A dívida com os órgãos internacionais era elevada já no governo de Dilma Rousseff, mas atingiu patamares que passaram a gerar constrangimentos para os diplomatas brasileiros durante o governo de Jair Bolsonaro. O resultado foi o descrédito do país em negociações multilaterais e ações internacionais.
Com a quitação das dívidas, o Brasil espera retomar o respeito e a confiança no cenário internacional, fortalecendo suas relações diplomáticas e reafirmando seus compromissos com o multilateralismo e a cooperação internacional.