Em 2024, o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil anunciou a retirada de 27 marcas de azeite de oliva do mercado.
Essa ação foi tomada após investigações que revelaram fraudes e riscos à saúde dos consumidores. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também se envolveu, proibindo a venda de duas marcas.
A decisão do ministério se baseou em uma série de averiguações rigorosas que identificaram problemas significativos em produtos considerados como azeites extravirgens. Esses problemas vão desde adulterações que comprometem a qualidade do produto até a possibilidade de riscos à saúde dos consumidores.
Marcas de azeite retiradas
A lista das 27 marcas retiradas inclui uma variedade de nomes que, até então, eram comuns nas prateleiras de supermercados e lojas especializadas. A seguir, as marcas proibidas:
- Almazara
- Alonso
- AZ Azeite
- Carcavelos
- Cordilheira
- De Alcântara
- Dom Alejandro
- Escarpas das Oliveiras
- Garcia Torres
- Grego Santorini
- Imperial
- La Ventosa
- Málaga
- Mezanino
- Olivas del Tango
- Ouro Negro
- Oviedo
- Pérola Negra
- Quinta de Aveiro
- Quintas D’Oliveira
- Rio Negro
- Serra Morena
- Serrano
- Terra de Óbidos
- Uberaba
- Vila Real
- Vicente
Essas marcas foram alvo de fiscalização e investigação detalhadas, resultando não apenas em sua retirada, mas também na suspensão dos Cadastros Nacionais de Pessoa Jurídica (CNPJs) das empresas associadas.
Orientações para os consumidores
Para evitar a compra de azeites adulterados, o ministério e a Anvisa recomendam que os consumidores verifiquem se os produtos estão devidamente registrados no Cadastro Geral de Classificação (CGC). Este registro é obrigatório para todas as empresas que processam, industrializam ou embalam azeites.
Os consumidores devem estar atentos às informações nos rótulos e, ao suspeitar de irregularidades, denunciar os produtos.
Manter-se informado sobre as ações do governo e as listas de produtos proibidos pode ajudar a prevenir problemas de saúde e garantir uma alimentação mais segura e saudável.