Desbloqueie o Bolsa Família em junho e receba R$ 1.800; veja como
A dinâmica de assistência social no Brasil possui diversos mecanismos para ajudar famílias em situações de vulnerabilidade. Um desses é o Bolsa Família, programa que desempenha um papel fundamental na sustentação financeira de muitas famílias. No entanto, alguns beneficiários podem enfrentar problemas como bloqueios ou cancelamentos, e saber como reverter essas situações é essencial.
Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) são importantes para auxiliar os beneficiários durante esses impasses. Localizados em diversas regiões do país, esses centros oferecem suporte e orientação, sendo a primeira linha de contato para solucionar problemas relacionados ao Bolsa Família.
O que fazer quando o Bolsa Família é bloqueado?
Quando um beneficiário sabe que seu Bolsa Família foi bloqueado, o primeiro passo é procurar o CRAS mais próximo. As equipes de assistência social desses centros estão preparadas para analisar cada caso e orientar sobre as medidas necessárias para desbloquear o benefício. Essas medidas geralmente envolvem a verificação e atualização do Cadastro Único, que é imprescindível para a continuidade do recebimento do auxílio.
Cadastro Único e recebimento de parcelas retroativas
O Cadastro Único é um sistema que concentra informações sobre as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. É a principal ferramenta para a gestão dos benefícios sociais e, portanto, mantê-lo atualizado é essencial. Uma das razões mais comuns para o bloqueio ou cancelamento dos benefícios do Bolsa Família é justamente a falta de informações atualizadas nesse cadastro.
Se o benefício for bloqueado, atualizar o Cadastro Único é o passo inicial para solicitar a reversão. Os beneficiários devem comparecer ao CRAS com documentos atualizados para comprovar sua condição, como comprovantes de renda e residência, e assim, proceder com a atualização das informações.
Muitos beneficiários bloqueados se questionam se é possível receber os pagamentos perdidos quando conseguem desbloquear os benefícios, e sim, é possível receber os pagamentos, chamados de parcelas retroativas. Para aquelas famílias que foram suspensas em abril, por exemplo, caso consigam realizar o desbloqueio em junho, receberão o valor referente a três meses, ou seja, R$1.800.
Qual a responsabilidade dos municípios na reversão de cancelamentos?
A responsabilidade de desbloquear e reverter os cancelamentos do Bolsa Família é principalmente dos municípios. Apesar de algumas confusões que indicam que essas gestões seriam de âmbito federal, na verdade, os gestores municipais são quem realmente têm acesso aos sistemas para realizar esses processos.
É essencial que os municípios garantam que os CRAS estão equipados com as ferramentas e orientações atualizadas do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).