Saiba como voltar a receber o Bolsa Família depois de ter sido bloqueado
A atualização cadastral e a verificação dos critérios de elegibilidade têm levado ao cancelamento de milhares de beneficiários do Bolsa Família neste ano. Alterações na renda familiar, falhas na atualização de dados e o descumprimento das regras podem ser algumas das razões.
O que mudou na avaliação do Bolsa Família?
Desde 2023, iniciou-se uma “limpeza” no programa para excluir beneficiários que não atendiam às normas. Isso faz parte de uma reformulação para garantir que o auxílio chegue a quem realmente necessita. Em 2024, estima-se que mais de 7 milhões de famílias terão seus dados revistos pelo governo. Portanto, estar ciente das regras do programa é de extrema importância para evitar que o benefício seja suspenso.
Como reverter o cancelamento?
Para quem teve o Bolsa Família cancelado, é possível solicitar uma revisão da decisão. Para isso, é preciso atualizar o cadastro e se certificar de que a renda per capita mensal da família está dentro do limite estabelecido pelo programa, que é:
- Renda de até R$ 218 por pessoa: habilitação para receber o benefício normalmente.
- Renda entre R$ 218 e R$ 706 por pessoa: elegibilidade dentro da Regra de Proteção.
Há um prazo de até seis meses após o cancelamento para solicitar a reversão. As famílias que perderam o benefício por desligamento voluntário, ou por término do período da Regra de Proteção, têm prioridade nesse processo.
Tempo de resposta para reversão do cancelamento
Os procedimentos para liberação do benefício após a reversão do cancelamento podem variar. Embora não exista um prazo oficial, monitorar o status da solicitação por meio do aplicativo Bolsa Família ou nos setores do Cadastri Único pode acelerar o processo.
Após reverter o cancelamento, a próxima etapa é a verificação do desbloqueio do benefício nas plataformas adequadas. Caso confirmado, o saque das parcelas em atraso pode ser feito em uma agência da Caixa, utilizando o cartão do programa.
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